1. Residência Miyska – Hokkaido, Japão
Obihiro, Hokkaido, Japão
Arquiteto: Robert Harvey Oshatz
Projetada: 1995-96
Terminada: 1998
Nós destacamos esta casa, entre as
cinco, pelo fato de todas as casas deste arquiteto nos deleitarem os
sentidos. É quase como dizer que uma linha reta o ofende. Os seus
projetos, que incluem múltiplas residências, templos religiosos e lojas
comerciais tendem a ser muito orgânicos. Ele prefere pedra e madeira em
vez de materiais convencionais. E enquanto as casas são
inquestionavelmente caras para construir, elas são repletas de ideias
inspiradoras. A seguir, estão as suas anotações relativas a esta
residência:
“A residência Miyasaka faz uma ponte
que liga a estética de duas culturas diferentes, não sendo emblemática
de nenhuma delas, e ainda convoca ecos de ambas. Construída para alojar o
estilo de vida agitado de um dos maiores empreiteiros de prédios
comerciais de Obihiro, assim como para prover um lugar de repouso para
os pais dele, esta casa foi concebida para parecer tão radiante como uma
joia, no meio de um jardim, como um oásis urbano”.
2. Residência Wilkinson – Portland, Oregon, Estados Unidos
Arquiteto: Robert Harvey Oshatz
Fotografia por Cameron Neilson
“A localização num lote com grande
inclinação ofereceu a oportunidade para levar o piso principal desta
casa à copa das árvores, evocando a sensação de estar numa casa em uma
árvore. Um amante da música, o cliente queria uma casa que não apenas
fizesse parte da paisagem natural, como também levasse em consideração o
fluxo da música. Esta casa foge da mecânica da câmera; é difícil
capturar a forma como os espaços interiores fluem perfeitamente para
fora. É preciso caminhar por dentro dela para entender as suas
complexidades e a sua conexão com o exterior. Um exemplo é o forro de
madeira natural, que flutua sobre vigas curvas de madeira laminada,
passando através de uma generosa parede de vidro, que abraça a principal
sala de estar”.
3. A casa da árvore – Separation Creek, Victoria, Austrália
Arquitetos: Jackson Clements Burrows
A Austrália é um país que tem uma região central seca e quente. De
fato, a maior parte do terreno rapidamente se transforma numa paisagem
árida ou mesmo desértica, a partir de 100 quilómetros da costa. Não é de
admirar que o grande sonho australiano tenha sempre sido ter uma cabana
na praia em algum lugar. Essas cabanas foram geralmente construídas
usando um laminado de cimento fibroso (fibro), como revestimento. Ele é
fácil de transportar e relativamente barato. Enquanto que o aumento
brutal dos preços dos terrenos de frente nas praias significou que a
probabilidade de realizar o sonho diminuiu para a maioria, esta casa
aqui mostrada é um bonito encapsulamento do século 21 de ‘a cabana’…
“Esta casa da árvore fica empoleirada numa colina íngreme, numa
encosta florestada acima da Great Ocean Road (em português, grande
estrada oceânica), com vista para o Bass Strait (em português, estreito
de Bass), situada numa franja de arbustos do Separation Creek (um
riacho), no estado de Victoria. Esta casa cai no modesto vernáculo local
dos anos 1950, de uma cabana de fibro pintado, com ripas de madeira,
que expressam as articulações sobre o revestimento de lâminas de
cimento. A forma escultural e o esquema de cores associado a ela
permitem que a forma da construção se conecte com a paisagem e, ao mesmo
tempo, se dissolva nela”.
4. Villa Amanzi – Tailândia
Cape Sol, Phuket, Tailândia
Projetada pelo Original Vision Studio
Se você tiver cinco amigos e um pendor por luxo absoluto, esta casa
poderia ser sua por uma ou três semanas. Ela é localizada numa pequena
península espetacular, ao longo da milha exclusiva de milionários de
Kamala e tem vistas “de morrer” de cada um dos principais cômodos para o
mar Andaman.
Esta casa tem seis dormitórios máster, todos com banheiro, é claro,
áreas de estar luxuosas e uma piscina de beiral infinito, de 15 metros,
que compartilha a vista e as brisas frescas. No total, ela tem uma área
de modestos 780 m2. A boa notícia é que o aluguel diário
custa 2.000 dólares americanos (aproximadamente 4.400 reais), mas inclui
funcionários que cozinham e fazem a limpeza, de modo que você não
precisa se preocupar com estas tarefas.
Embora poucos entre nós precisem de uma casa deste tamanho, é sempre bom olhar!
5. O Domo – Melbourne, Austrália
McBride Charles Ryan, Austrália
Ponha de lado qualquer ideia preconcebida que você possa ter sobre
como deve ser uma casa. Esta casa, que já ganhou vários prêmios, foi
projetada para uso variável – pode ser uma casa para uma família, para
uma única pessoa, ou para uma única pessoa com uma grande família, que
vem visita-la frequentemente.
O conceito do projeto foi ter uma forma perfeita, a de uma esfera de
cobre, e remover algumas partes. Isto criou a sensação de estar dentro
de uma casa, cercada por um jardim. A concha esférica também possibilita
a existência, no primeiro andar, de lindos espaços internos.
“O domo é uma “casa jardim”, situada num bairro conservador de
Melbourne. O conceito do projeto foi tomar uma forma pura, a de uma
esfera de cobre, enterra-la e erodi-la, dentro da concepção de um quebra
cabeças gigante, cujas peças variaram de tamanho, entre grande e
infinitesimamente pequeno.
Removendo seletivamente certas partes e deixando fragmentos delas
(que contêm o chafariz do jardim, um assento, a caixa de correio, o
porão e um gabinete de um metro), nós demos ao Domo uma relação única e
íntima com o jardim.
Esta estratégia, embora seja conceitualmente simples, tem uma
complexidade experimental ilimitada e alegre. Tal complexidade obedeceu
rigorosamente a geometria da esfera. Ela é claramente moderna e, mesmo
assim, com a sua qualidade cuidadosa e fragmentada, ela ressoa com a
sensibilidade pitoresca do subúrbio”.
E se você tivesse que escolher uma, qual seria?
Independente do tamanho, a nossa casa é nosso porto seguro, isso é
verdade. É nela onde encontramos tranquilidade, refúgio e proteção, por
isso que é nosso lar. Portanto, não esqueça de deixar em dia o seu Seguro Residencial, ele o indenizará de prejuízos causados à residência por incêndio, raio, explosão, roubo, entre outros.
Fonte: The Owner Builder Network
Tradução e edição: Fernando B. T. Leite
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