A gastronomia ganhou nosso interesse nas últimas décadas. Aprendemos a usar, e gostar, de novos ingredientes (shoyo, furikake, pitaia, ají, sais, alho negro, amaranto, quínoa, salmão - 20 anos atrás, quase não se via salmão por essas bandas), adotamos novas receitas (ceviches, guacamoles, yakisobas, pra ficar no basicão), aprendemos técnicas e formatos (cupcakes, naked cake, cortes diferentes com uso da faca), nos familiarizamos com culinárias de países exóticos (tailandesa, japonesa, peruana, mexicana), compramos novos utensílios de cozinha (espagueteira, fouets, mandolins, ramequins, facas de cerâmica).
Estamos até aprendendo nomes de chefs de cozinha! Afinal quem nunca
ouviu falar em Alex Atala? Quando eu era criança, o máximo que
conhecíamos era Ofélia, da cozinha maravilhosa.
Essa gastronomia toda pra dizer: o design é a nova comida.
Sim, o interesse que começamos - como um povo - a nutrir pelo design
nesta década é o mesmo que cultivamos e vimos crescer pela comida nas
décadas anteriores. Compramos novas cadeiras, conhecemos o nome de seus
designers. Aprendemos nomes de estilos, e a, com desenvoltura,
misturá-los todos.
É nessa vibe que, pelas mãos dessa gente bacana interessada por design, os hostels, hotéis, e cama&cafés começam a se modernizar. Papa Philippe Starck foi um nos precursores dessa marola gostosa de se modernizar os interiores da hotelaria.
Aqui no Brasil a onda cresce forte, e já vimos o ultra-bacana Oztel . Hoje, pra ilustrar nossa conversa, vemos o We Hostel.
Com projeto de Felipe Hess,
o hostel, que fica na Vila Mariana-SP, tem uma sinalização bem
interessante (viu a primeira foto?) e posters de Rodrigo Marangoni.
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